Parvoeira!
Às vezes dou por mim a dizer um monte de asneiras e não é asneiras no sentido de dizer palavrões. Não, é mesmo o facto de ser parvo! Como é já habitual as pessoas puxam por mim e como eu gosto de manter o meu status de “tipo-parvo-que-só-diz-porcaria”, ontem no café foi mais um desses momentos em que porcaria verbal me jorrava em catadupa pela boca fora. Um exemplo: estava eu a deliciar-me com uma bela tarte de limão e perguntaram-me onde gostava de comer aquela tarte e eu disse logo, sem qualquer tipo de hesitação, “na barriga do calhau”, não pensando na porcaria que acabara de dizer. É verdade, não pensei nos estragos que um garfo poderia fazer a uma barriga, especialmente com a fome que estava, aquilo ia parecer uma mistura de tortura medieval com a Feira Gastronómica de Santarém (se é que conseguem imaginar tal coisa, mas lá está, é a parvoeira a vir ao de cima). Na mesma sequencia de conversa perguntei se gostava de levar palmadas no rabo, ao que o calhau me respondeu que não, e eu rematei com um, “é pena”, já tinha sido uma pergunta suficientemente estúpida, mas a minha reacção à resposta foi a cereja em cima do bolo (apesar de n gostar de cerejas cristalizadas e preferir um bom topping de chocolate ou mesmo de morango). Penso sinceramente que estando neste mau momento da minha vida me é legitimo ter estes ataques de diarreia mental, não quero contudo que isso afecte a reputação do meu outro lado sério, sim, apesar desta minha faceta estar desaparecida há mais tempo que D. Sebastião se perdeu no nevoeiro em Alcácer Quibir, (nem o rei tinha direito a uma montada c faróis de nevoeiro e GPS tomtom, não se faz!) ela existe, aqui nos confins do meu ser, mas está para cá.
Agora era a parte que ia começar a dizer qualquer coisa mais séria, do estilo sou um gajo porreiro, com juízo, muito centrado e bla bla bla, mas não me apetece, por isso, acabo já aqui este post, é que não me está mesmo a apetecer escrever mais nada.
1 Comments:
É sexta-feira... a coordenação está de folga e o director está no escritório, sentadinho ao computador, bem à frente que é onde gosto que ele esteja: onde o vejo e onde ele não vê mais que a parte de trás do monitor do mu computador.
Vim espreitar o teu blog porque me apeteceu rir um bocado e recordar épocas sem filhos e responsabilidades, tempos de cafés até às 2h da manhã e viagens a Pardilhó City...
Já choro a rir. e ainda só li 4 textos...
11:10 da manhã
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