Aqui está o meu cantinho dos desarranjos mentais. Lufadas de merda que me passam pela cabeça! Umas mais sérias que outras mas isso não interessa nada! São apenas mais uns textos na net. Enjoy!

sexta-feira, dezembro 07, 2007

um mail que enviei a uma amiga em resposta a um chain mail

Querida amiga!
Não pude deixar de responder a este mail. QUE RAIO TENS TU NA MOLEIRINHA MULHER!!!!Eu via em ti uma moça instruida, capaz de discernir, mas NÃOOOOOOOOOOO, lá tinhas tu que me mandar um chain mail!Mas porque é que há malta que perde tempo da sua vida (e especialmente no local de trabalho) a fazer estas idiotices, quem é que se lembra " ahhh já sei vou inventar um e-mail que vou enviar a todos os meus contactos, para que eles enviem a todos os seus", mas repara que há nessas pessoa uma grande imaginação.Temos os que nos aterrorizam "esta msg é a maldição do pitchybicha, se não enviar esta mensagem a 765765 dos seus contactos em 2 segs cai-lhe a pila" (se bem que há por aí uns quantos que n se importavam que fosse verdade e aposto que não reencaminhavam)Há os que apelam à solidariedade "Ajude a menina salamalé do Malawi de 7 anos sem pernas, nem braços, nem umbigo e com o nariz torto. Ao reenviar este e-mail está a contribuir para a compra de braços e pernas mecanicas iguais às do robocop e uma plastica ao nariz para ficar igualzinho ao da floribela"Temos sempre os donos da sorte e do destino que lá arranjam um pps todo bonitinho com anjinhos e musica foleira de fundo, que no fim nos diz que a porporção de sorte é equivalente ao numero de pessoas a quem vamos reencaminhar o mail, do estilo "123343224 pessoas: vais ganhar o euromilhões esta semana - 76538 pessoas: Vais ser promovido e aumentado e finalmente a secretaria boazona lá do escritório te vai dar troco dos constantes assédios que lhe fazes e melhor que isso a tua mulher n vai desconfiar de nada. - 876 pessoas: hoje vão dar-te uma boa prenda. - 54 pessoas: hoje vais aguentar mais de 2h30 na cama. - 10 ou menos pessoas: É só isso que consegues fazer meu palhaço!!! Então fica já sabendo que vais ser um pobretanas de merda a tua vida toda, vais ser despedido porque que te andas a fazer à secretaria, a unica prenda que vais receber é um belo par de cornos da tua mulher e vais ficar impotente.Claro que tambem temos os ganaciosos "Isto é uma experiencia da microsoft, se reenviar este e-mail vai receber um cheque de 200 milhões de euros, todas as novas inovações da microsoft e o bill gates ainda lhe vem fazer um broche"E aqueles que tentam fazer disto uma prova de amizade e carinho, como este que me enviaste.Mas confesso que às vezes nem são os tipo s que fazem estes mails que me irritam, mas sim as abèculas (e sim minha amiga, se não te penitenciares destes e-mails que andas a enviar cais no risco de caír nessa classificação! Se isto se torna hábito.... ai ai ai...) que fazem aquilo que a merda do mail diz para fazer e entopem as nossas caixas de correio com estas porcarias. Haja paciência!!!!Mas agora a sério. Será que alguem é parvo suficiente para acreditar num destes tipos de mail que ainda por cima dizem coisas do estilo "isto é mesmo verdade" ou "acreditem, aconteceu comigo e também não acreditava" ou ainda "este e-mail é verdadeiro, não é uma brincadeira"? Para bem da humanidade e da minha fé nas pessoas em geral, eu espero que não.Eu peço encarecidamente que não contribuas para este virus que assola toda a gente de reenviar estas merdas e que peças aos teus amigos o mesmo. POR FAVOR PAREM COM ESTES MAILS!!!! Acreditem eles não dignificam nada a vossa imagem!!! A sério... enviem pornografia e videos com desgraças ou com situações cómicas, ou dediquem-se ao tricot ou a outro hobby qualquer.
Beijocas menina ----- e que esta seja a ultima vez... ouviu bem?!?!?! :P

quinta-feira, setembro 06, 2007

Uma brisa numa tarde de verão.

Como se consegue descrever em palavras certas coisas? Há coisas que apenas se sentem não se conseguem nunca descrever, ou pelo menos atingir a sua realidade. Ontem à tarde saí um pouco do buraco e vim apanhar um pouco de ar. Sentia uma brisa amena, típica de uma tarde de verão. Como é que se descreve uma brisa? Como se descreve o que ela nos faz sentir, a maneira como interage connosco a nível físico e porque não, também a nível psicológico? Poderia dizer que esta brisa não era muito forte, apenas suficiente para abanar um pouco os meus cabelos. Sentia a sua suave força a refrescar-me a face. Era uma sensação agradável, quase reconfortante, aliviava-me o peso da cabeça que 10 horas a olhar para um monitor me infligira. Havia um silêncio quase tumular, apenas interrompido pelo ocasional carro que passava na estrada. Ouvia o seu sussurrar inconstante pelas suas mudanças de intensidade e era como se estivesse num vazio. Num vazio de pensamentos apenas a apreender aquela brisa com os meus sentidos. Depois de ter dado esta descrição mesmo assim acho que não representa fielmente nada do que ela me transmitiu, simplesmente não chega lá, talvez seja a minha medíocre escrita que não permite alcançar o verdadeiro espírito daquela experiência.
Como uma brisa os sentimentos como a raiva, o amor, o ódio, a amizade, o desespero, etc não se conseguem descrever, não conseguimos transmitir fielmente o que vai dentro de nós. Por muitos adjectivos que a língua portuguesa tenha, ou até mesmo outras línguas, nenhum, ou nenhuma conjugação delas faz o retrato do que é um sentimento. Quando uma criança nos pergunta muito inocentemente o que é o amor, ficamos atrapalhados, tal como se nos perguntassem qual a distancia da terra à lua, não por não sabermos a resposta por não sermos astrónomos, mas sim porque, sabendo o que é, não o sabemos explicar, qualificar ou mesmo quantificar a sua dimensão. É impossível controlar a brisa, é impossível dominá-la ou reproduzi-la. Mesmo que eu tivesse um jarro com uma tampa naquela tarde e “apanhasse” um pouco daquela brisa e a aprisionasse dentro do jarro, no dia seguinte se o abrisse, não iria sair de lá nenhuma brisa, o jarro estaria apenas com ar, inerte e estático. Tal e qual são os sentimentos não se dominam, não se reproduzem, nunca são iguais e explicá-los é humanamente impossível. Se acham que não, tentem explicar o que é a tristeza e o que sentem quando estão a passar por esse sentimento. Tal como a tristeza podem fazer o mesmo com todos os outros sentimentos que já enumerei neste texto, depois peçam a outras pessoas que façam o mesmo e a primeira conclusão é que as várias descrições vão ser todas diferentes. E se alguém conseguir uma descrição digna de estar numa entrada de uma enciclopédia então eu dou por vencida esta minha tese. Mas até lá, vou achando que todos os que dizem que somos seres racionais porque temos a capacidade de sentir determinados sentimentos estão errados, porque essa qualidade é a mais parecida com a irracionalidade do instinto animal que ainda perdura em nós. A racionalidade apenas se nota na nossa capacidade de pensar, fazer raciocínios lógicos e aritméticos e com eles explicar, descrever e dominar quase tudo o que nos rodeia. Agora, um sentimento, esse é impossível de descrever tal como uma brisa numa tarde de verão.

sexta-feira, julho 20, 2007

Licenciado

Já está! O canudo já cá canta e agora o que vai mudar? Será que agora tenho que me comportar de maneira diferente? Há algumas normas de conduta que tenho de saber? Qualquer coisa é interdito a licenciados, do estilo, tirar macacos do nariz com o dedo, agora só com lenço com as iniciais bordadas. Que agora só posso usar calções de banho padrão de xadrez com cores que não conjugam e que não posso pronunciar palavras como “bué”, “pá”, “tá”, “fixe” e outras que tais, contando com as belas das asneiras e substitui-las por expressões como “apre”, “bolas” e “que desagradável”. Onde estão os sagrados escritos com os mandamentos dos jovens licenciados que nos guiarão pelo caminho das trevas, das filas nos centros de emprego e entre lambe-botas e idiotas nos mais variados locais de emprego? Agora só posso fazer piadas jurídicas do estilo:
- O que diz um senhorio irritado com os inquilinos ao seu advogado?
- “Despeja-mos?”… ai não, esta não dá! Tem cariz sexual e badalhoco se pensarmos que o tipo está a pedir ao advo… foda-se…ai, foda-se também não posso dizer, que merda pá… ok, isto não está a correr nada bem. Não devo ser um bom licenciado, ainda tenho umas coisas para aprender.

quinta-feira, julho 19, 2007

Há dias que têm de ser recordados

Há dias que têm de ser recordados, dia 18 de Julho de 2007 será um deles. São imensos os sentimentos que inundam o meu espírito, não os consigo descrever um a um, é uma mistura difusa que faz com que não saiba exactamente o que é. Sinto-me a pairar no ar, mas ao mesmo tempo há um grande vazio com muitas interrogações e umas poucas certezas. Após um desafio cumprido, luto ainda por outros que tenho em mãos. Quanto a esses não sei se sairei vencedor, mas vou concentrar-me neles enquanto procuro o meu próximo grande desafio profissional. Preciso de ganhar serenidade, perder o estado de graça e pôr alguns pontos nos “is” para poder descer à terra e centrar-me.
Neste dia houve algo que me faltou fazer, só uma pequena coisa que a falta de coragem e cansaço de um dia tão tenso não me permitiram. Não vai ser fácil, não vou gostar mas tem de ser, não há nada como ser verdadeiro e sou-o, mas quero sê-lo declaradamente e mostrar de que calibre sou feito. Não me escondo e se for preciso ir para uma guerra que sei à partida estar condenada à derrota, vou lá para mostrar que defendo o que quero e o que acredito. Não sei se isto faz de mim mais verdadeiro, mais honroso ou simplesmente mais estúpido. Mas dos meus actos que sejam os outros os juízes, que eu também estarei cá depois para julgar os deles.

O Guerreiro

O fim está próximo, o ambiente tenso sente-se no ar, é tão forte que se consegue tocar. As últimas semanas foram duras para o destemido guerreiro, preparando-se e treinando exaustivamente para nada falhar. Preparado, com o ar inexpressivo, onde apenas o olhar denuncia o tumulto de emoções que o invadem no seu mais íntimo interior. Olhando o horizonte transmite calma e a confiança de quem já ganhou a batalha, a batalha das batalhas, que pode pôr um fim a tudo isto. É uma questão de tempo, o sol vai nascer e tudo vai começar, dos últimos preparativos à entrada no campo de batalha tudo está estudado, tudo é feito com a calma e solenidade que estes momentos obrigam, tudo se passa como se estivesse num filme em câmara lenta. Esta guerra é só dele, só ele sabe saborear realmente tudo isto, só ele está a viver todo aquele momento e a vitória, se chegar, também será só dele.
Depois da celebração de vitória, outras batalhas virão. Como guerreiro que é, ele apenas sabe lutar e é isso que vai fazer até ao dia em que a morte o vencer na batalha da vida. Agarrado ao seu fiel montante com toda a força pela vontade bruta de vencer, ele parte para uma nova guerra cada vez mais forte, cada vez mais sábio.
Esta é a vida que escolheu e não quer outra, sempre em busca de se encontrar um dia e perceber para que desígnio foi ele escolhido, pode ser que se encontre e perceba a finalidade da sua existência no meio de tanta luta, de tanto cansaço, de tanto suor e tanto sangue.
No dia do ultimo suspiro as portas de valhalla se abrirão e a glória de uma vida plena de vitórias o honrarão por tudo o que foi, ou então, será apenas mais um despojo de guerra, mais uma carne fria e morta sem ninguém que o lembre, que o honre, que o ame. Apenas carne putrefacta e nada mais que isso.

Quando é que somos felizes...

Quando será que seremos felizes? O que é que será que podemos qualificar como felicidade? Será que esta palavra é tão real como uma miragem? É uma comparação tão triste, saber que a vemos lá ao longe, que vamos caminhando todos os dias com uma força inquebrantável e nunca acabamos por lá chegar, até à inevitável constatação que tudo não passa de uma mera ilusão de óptica. Não quero acreditar nisto, não pode ser possível. Não fomos dotados da extraordinária capacidade de racionalizar objectivos, de sentir afectos e de sonhar para depois de tudo isto, esta jornada apenas se concretizar numa extenuante caminhada que não nos leva a lado nenhum. Cada vez sinto que esta felicidade nos é dada em pequenas porções, pequenos momentos dispersos pela vida, tão dispersos que nem nos apercebemos dela. Em vez do apoteótico final, como num concerto de orquestra, temos é que apreciar cada nota, cada pequeno solo desta longa música, em vez de esperar um “grand finale” que pode nem vir a acontecer. Nem só o coração é nosso aliado nessa busca, como também não é só a nossa cabeça, a conjugação dos dois é importante, sentimentos com alguma visão. Nunca foi bom andar às escuras à procura de algo que temos o pressentimento que está lá. Mas muitas vezes não está e somos apenas enganados, traídos pelo cego coração afoito de sentir qualquer coisa para se sentir vivo. De outras vezes o questionador cérebro não nos deixa sentir e faz de nós autómatos, máquinas que realizam as tarefas diárias e cumprem as responsabilidades conferidas no nosso quotidiano, numa aritmética perfeita de pensamento lógico que nos permite ultrapassar todos esses obstáculos do dia a dia. Bloqueiam os nossos sentidos e ficamos como burros de palas nos olhos, fitando apenas o que está à nossa frente, não nos deixando aperceber de tudo de bom que nos rodeia e que nos pode dar aqueles momentos de felicidade tão preciosos e escassos.
E quando encontramos este equilíbrio do nosso ser pensante e do nosso ser sentimental, poderemos então, na minha humilde opinião, descobrir muitos mais momentos de felicidade de que esperaríamos. A isto meus amigos, chama-se viver. É viver em toda a plenitude com tudo o que temos.

segunda-feira, julho 02, 2007

Arte e mestria de sair com uma mulher especial.

Se já estão a ler estas letrinhas, foi porque o titulo vos cativou e pensaram que seria aqui que iriam desvendar os mistérios mais intrínsecos da arte de deslumbrar “aquela mulher” num encontro, seja esse encontro o que for, um café, um passeio, um jantar, uma saída à noite. Pois então se era isso que esperavam, peço já as minhas maiores desculpas. Não poderiam estar a ler o texto da pessoa mais errada e se quem estiver a ler este blog me puder iluminar um bocadinho neste assunto em particular até ficava muito agradecido.
Houve quem me dissesse e com toda a razão que se conseguir fazer com que a moça deixe de pensar no quer que seja e esqueça todas as ideias preconcebidas de que os homens são todos uns sacanas, então que estou no caminho certo. Mas que porcaria de conselho, isso também eu sei, porque é o mesmo comigo, mas e como se faz isso? Aí é que está o busílis da questão, é aí que reside o santo Graal do enamoramento (que já me disseram que a palavra engate não é o mesmo e só se aplica a situações estilo one night stands) É exactamente isso que eu não consigo dominar. Há um adjectivo que me define bem quando estou com alguém que me interessa; “enconado”. Não sei o que fazer, forço conversas e piadólas e maior parte das vezes faço figura de um autêntico urso (o que vale é que já fui um em cima de palco e não estranho muito lol). Sabem quando se tenta ser natural... à força… pois… não corre nada bem, acreditem. Não sei interpretar sinais nenhuns da outra pessoa, nem para bem, nem para mal e das duas uma, ou sou uma melga e não descolo, ou sou gay porque não avanço. Lá vou eu sempre ficando a meio caminho de qualquer coisa, sem saber muito bem o que fazer. Que hei-de eu de fazer? Tirar um curso de D. Juan? Até tirava, mas onde é que isso existe? Ás vezes até fico a rezar que a outra pessoa perceba a minha falta de atitude e seja despachada e arrume logo com aquilo e seja ela a tomar as rédeas da situação. Mas nestas coisas é muito ingrato ser homem, porque isso é função nossa. E depois isto é como no reino animal os mais fortes, acasalam e transmitem os seus genes e os mais fracos ficam-se (eu sei que não foi o melhor exemplo, com o acasalar e tal, mas foi o que eu encontrei) Esta inaptidão natural deixa-me a perder, porque não desfazendo, até sou bom rapazinho e não sou assim tão escabroso, até já me disseram que eu era giro… uma vez… e foi a minha mãe… mas também conta… também é mulher, porra!
Qualquer dia vou àqueles encontros de solteiros onde todos se sentam naquelas mesinhas ridículas em que, de 4 em 4 minutos toca um sino e a malta vai para outra mesa. Só gente muito má é que se consegue envergonhar em apenas 4 minutos, eu aguento uns 30, pelo menos. Viva o solteirismo!! lol
Sabem o que irrita? É que quando estamos com alguém pensamos (não dizemos e até pensamos quando estamos sozinhos, não vá o diabo tece-las e haver para ali uma transmissão de pensamentos esquisita) que estar solteiro é que é fixe. Quando ficamos solteiros, lá andamos nós a precisar de alguém especial. Nós humanos somos mesmo animais esquisitos…

sexta-feira, junho 29, 2007

Padrão de Falhanço

Sim ou não, esquerda ou direita, agora ou nunca, são tudo escolhas com que nos deparamos diariamente. E temos que as fazer, não temos outra hipótese. A escolha por vezes pode ser fácil, às vezes é reflectida, outras vezes é tomada num impulso, mas a única certeza que podemos tirar da nossa escolha é que não há certezas se é a escolha certa. É que por vezes nem é a mais reflectida a que terá mais hipóteses de ser a mais acertada, nem a tomada num impulso aquela que terá a maior probabilidade de ser a mais errada. Sorte, acaso do destino, ou os deuses a brincarem connosco? Não, na minha perspectiva, nós somos seres programados em atitudes padrão que condicionam a nossa forma de agir. Quem faz uma má escolha em relação a qualquer coisa, mais tarde, a probabilidade de ao surgir ocasião semelhante, é tomar exactamente a mesma má decisão. É nisto que falhamos, daí pensarmos que naquele ou noutro aspecto nada nos corre bem, mas a culpa é completamente nossa, temos um padrão de comportamento que leva inevitavelmente ao falhanço e não conseguimos fazer o “reboot”.
Quer dizer, até conseguimos, mas isto leva a quebrar algumas das nossas certezas absolutas, quebrar com dados garantidos e a admitir aquilo que julgávamos inadmissível.
Aqui vai um exemplo idiota que já é apanágio da minha pessoa. Tudo isto é como os brócolos, sim os brócolos. Quando somos miúdos odiamos brócolos, nem sequer experimentamos, sabemos simplesmente que odiamos. Depois de passarmos anos a comer bifes que nos são muito mais apelativos, mas que acabam inevitavelmente em indisposições e a remediar as coisas com uns compensans (viva os Rolling Stones!! É uma private que só algumas pessoas perceberão). Um dia, por acaso, comemos uns brócolos e até gostamos e, além de gostarmos até nos apercebemos que nos fazem bem. Este é um exemplo claro de um “reboot”, a partir daquele momento quebrámos o padrão, somos mais felizes e o nosso tracto digestivo agradece.
A dificuldade toda é primeiro percebermos que temos o padrão de falhanço, depois lutar contra ele. A luta contra ele parte por saber identificar as semelhanças de tudo o que nos aparece à frente com o nosso padrão de falhanço e fugir disso, depois basta abrir a mente a situações diferentes e não fugirmos delas só porque não fazem parte do padrão de escolha habitual, se estamos a gostar do pouco, pode ser que se passe a gostar muito do todo, mesmo que ao principio não pareça assim tão apelativo. Daí, ou descobrimos um padrão de sucesso, ou mais um padrão de falhanço. Eu nunca disse que era uma táctica infalível, mas representa uma mudança e corre-se o risco de passar de sucessivas escolhas erradas, a conseguir fazer escolhas acertadas. Não acham que vale o risco? Eu acho que sim.

terça-feira, junho 19, 2007

Comunicado 01/07 AAEPP

Olá Olá daqui a AAEPP (Ass. de Apoio ao Ego do Paulo Palma) e estamos com uma emergência! Os níveis de ego estão a níveis assustadoramente baixos e é preciso fazer alguma coisa. Façam portanto o favor, as 3 ou 4 pessoas que até vêem este blog de deixar comentários para restabelecer os níveis de ego normais deste pobre coitado. A sério, nem dá muito trabalho, os níveis normais já são baixotes, por isso nem precisam de se esforçar muito.
Vamos fazer o Paulo Feliz (ou menos miserável)!!!!
A AAEPP agradece!

Esta Associação não tem fins lucrativos, mas se quiserem enviar doações estão à vontade. Dinheiro é a doação preferencial, mas também se aceitam imóveis, viagens, carros de luxo e gelados.