Prendas, Prendinhas, Prendecas... pronto lembrança... sim sim é mesmo uma porcaria.

Tenho uma dificuldade nata em escolher prendas de aniversário, de natal e afins. Pode parecer fácil, mas para mim é um processo complexo e bastante moroso, confesso que às vezes até sofro com isso. A frustração de não conseguir surpreender uma pessoa de quem gostamos muito, através de um bem material qualquer, acaba por ser dolorosa. Acabo sempre por dar a prenda óbvia, ou até mesmo, sem qualquer tipo de vergonha ou remorso, quando o desespero é muito, a perguntar o que é que a pessoa quer. Eu sei que não é bem isso que se deve fazer, mas o que é que querem, eu sou incapaz de oferecer coisas que as pessoas gostem assim do nada e quando às vezes tento, o resultado não é grande coisa e recebo daqueles sorrisos amarelos e o “ahhhhh tão giro! Obrigado, não era preciso, mas gostei muito” mais forçado do mundo. Para isso, mais vale perguntar o que quer, ou precisa e pronto, fica o assunto resolvido. Não surpreendi, é verdade, mas ao menos é qualquer coisa que dá jeito e isso é sempre bem-vindo. Por isso, se algum dia vos der uma prenda, que provavelmente não deve ser grande coisa, não pensem “que grande merda de presente” pensem antes “ao menos esforçou-se”.