Aqui está o meu cantinho dos desarranjos mentais. Lufadas de merda que me passam pela cabeça! Umas mais sérias que outras mas isso não interessa nada! São apenas mais uns textos na net. Enjoy!

domingo, setembro 24, 2006

É Oficial!!!


Foi-me confirmado ontem, e recebi a notícia com orgulho! O meu blog é o blog menos visto do mundo!!! Obrigado às 3 pessoas diferentes que já o visitaram! São os maiores, tenho-vos aqui, no coração!

terça-feira, setembro 19, 2006

Indecisões

Mestrado ou não!? Eis a dúvida que me vai assolando o espírito. O facto é q vou ter um ano descansadito na universidade, com poucas cadeiras para acabar o curso e até já estava contente de estar mais à vontade neste ano, até que me chegou a maldita carta a convidar a fazer o mestrado. Será que vale a pena sacrificar o meu último ano de “descanso do guerreiro” para mais um ano a trabalhar que nem um escravo, sem ter tempo para nada, a dar em maluco e a acabar o ano de rastos. Você decide, ligue 87346387 para o “Sim, vai trabalhar porco!” e ligue o 872364387 para o “Não, caga nisso e bebe mais um copo” ou então deixem aqui o vosso comentário.

De volta à rotina


Que ricas férias, soube mesmo bem! Já acabaram… Estou deprimido!

Ode aos MELGAS!!

Bolas como há gente chata! Eu por vezes fico espantado como as pessoas conseguem passar os limites de melguice, o que é particularmente irritante quando estamos a fazer qualquer coisa, que pode até nem ser importante, mas não interessa, estamos ocupados e isso é logo um indicativo de que não queremos que gente relativamente estranha nos venha falar da sua vidinha, que como é obvio, não estou particularmente interessado. Este é um karma que me assola diariamente. Penso que sou daquelas pessoas que têm aquela cara de “este tipo é porreiro, deixa lá despejar a história da minha vida”, com pitadas das vidas das vizinhas, avós, primas, afilhadas, gatos, cunhadas, genros, do filho gay da Henriqueta e do estafermo do peixinho vermelho que está no aquário lá em casa.
Eu conforme os dias, se estou ou não, bem disposto, das duas, uma, ou fico com aquele sorriso amarelo a dizer “…pois… hum hum… sim sim…pois” enquanto penso noutras coisas, estilo, o que tenho que ir fazer quando for para casa (é que nunca se deve contrariar essas pessoas, senão não te livras de um discurso inflamado de horas e com os mais sórdidos detalhes para que concordemos com elas) ou então, quando não tenho mesmo nenhuma paciência, simplesmente não olho para as pessoas e continuo a fazer o que estou a fazer, deixando-as embarcar num longo monologo que acabará por parar devido ao completo desprezo e indiferença que aqueles sons que saem da matraca me causam.
Será que tenho assim um ar tão amistoso, tão amigo do próximo?!?! Não compreendo! Estava eu no outro dia a estudar na véspera de um exame, nas minhas horinhas sem nada para fazer no trabalho e vem a mulher da limpeza falar-me da família e mostrar-me as fotografias, tentei mostrar que não estava muito interessado com os meus lacónicos e desinteressados “…pois…” cada vez que ela fazia uma pausa no seu discurso, mas não deu resultado. Até que lhe olhei com a melhor cara de “sai-daqui-que-me-estás-a-incomodar-e-não-vez-que-estou-a-estudar”, assim daquelas em que se nota a raiva a saltar pelos poros da cara, só faltava mesmo começar a fazer faíscas e mesmo assim continuou com a ladainha, só pouco depois é que vem um “ai o Sr. está a estudar e eu agora aqui a incomoda-lo” (só um parêntesis para dizer que a dita senhora me interrompeu neste preciso momento em que estou a escrever este blog para falar de doces e de bolo de chocolate. Vai-se lá saber porquê) é obvio que na minha cabeça penso sempre “Não vê que estou ocupado porque é que não se cala”, mas calo-me e nem lhe vou dar a satisfação, e quem sabe, o incentivo para mais paleio do politicamente correcto “Não faz mal” ou “Não é incomodo nenhum” remeto-me ao silêncio e assim pode ser que reforce o facto de que me está mesmo a incomodar. MORTE AOS MELGAS!! Pronto… reconheço, morte é muito duro… cortem-lhes a língua!

Momento para pensar

Tenho passado muito tempo sozinho agora que toda a gente está algures a passar férias. Não é que seja uma coisa necessariamente má, nem necessariamente boa, é uma espécie de letargia em que se aproveita para fazer um “soul-serching”. Nada como fazer uma auto-psicoterapia, sempre é melhor do que passar o dia a fazer zapping em frente à TV. Nestes momentos pensamos em tudo que passou e no que estamos a passar, não podemos de deixar de sentir falta de alguma altura da nossa vida, de pessoas que já não vemos há algum tempo e que provavelmente não voltaremos a ver, ou até mesmo aquelas que só foram de férias. Pensamos nos sítios que já fomos e queremos voltar, naqueles que fomos e não queremos voltar e ainda aqueles que sonhamos em ir. Todas as decisões que fizemos ao longo da vida, todos os arrependimentos e em tudo aquilo que voltaríamos a fazer exactamente da mesma maneira. Serve também para ganhar novos objectivos, ter novas metas e sonhar acordado com coisas que sabemos que não vamos conseguir realizar, por vezes até sabe bem nos enganarmos a nós próprios. A solidão momentânea por vezes faz bem, é o tempo de arrumar a barafunda que vai na nossa cabeça, ganhar o norte que por vezes perdemos com o stress e as pressões que sofremos no nosso quotidiano. Acho que é nestas alturas em que somos nós próprios e não as pessoas com as diversas mascaras que colocamos sempre que lidamos com as mais variadas situações. Soube bem e especialmente, fez-me bem, mas agora é para ir de férias e entregar-me ao ócio e sobretudo à falta de horários impostos que é o que melhor me vai saber. VIVA AS FÉRIAS!!! Até Setembro.

Uma noite de seca

Passei a noite a ver televisão, se é que se pode chamar ver televisão, estar sempre a mudar de canal à procura de qualquer coisa de jeito. Senti-me frustrado por estar em casa, sentia-me um daqueles gordos sentados na poltrona a comer pacotes de aperitivos ricos em sal, gordura e conservantes, com migalhas na pança a olhar hipnotizado e a rir às gargalhadas com a boca cheia a programas idiotas do estilo “fiel ou infiel”. Estou em casa, enquanto estão todos de férias e sinto-me um pouco sozinho e especialmente chateado por não ter nenhum hobby. Até há algumas coisas que gostava de fazer mas todas essas coisas envolvem horários que eu não tenho. Aiiiiiiiii qu’enfadamento!!!!